sexta-feira, 30 de outubro de 2009

As cicivilizações pré-colombianas. 6ª série


 Olá alunos das 6ª séries....dêem uma olhada no que postei pra vcs!!! abraçosss

A Civilização Maia


MEDICINA

O saber médico entre os maias contava com um amplo leque de conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento de diversas doenças. Os remédios produzidos tinham origem diversa e utilizavam matérias de fonte animal e vegetal. Além disso, os tratamentos envolviam o uso de banhos, substâncias alucinógenas, infusões e sangrias. Influenciado por uma forte conotação religiosa, os tratamentos eram conduzidos por xamãs que vinculavam os males físicos a tormentas espirituais. Além disso, os maias contavam com hábitos de higiene que incluíam banhos diários e o uso de uma goma chamada chicozapote (Tziclé para os astecas), muito utilizada na higiene bucal.

ASTRONOMIA e MATEMÁTICA

Tendo grande interesse na movimentação dos corpos celestes, os maias desenvolveram um denso conhecimento astronômico. Observando o Sol e a Lua, conseguiram conceber um preciso calendário composto por meses de 29 dias, e um ano com 365 dias. Além de contarem o tempo pela observância dos movimentos solares e lunares, os maias calcularam o ciclo no qual Vênus encontrava-se alinhada à Terra. A contagem do tempo entre os maias era realizada pelo uso de dois calendários. O primeiro, chamado tzolkin, possuía 260 dias divididos em 20 períodos de 13 dias. Esse calendário era utilizado para a marcação das principais festividades religiosas dos maias. O segundo, conhecido como haab, era utilizado no controle dos fenômenos naturais e na contagem de qualquer fenômeno desvinculado da esfera religiosa. A junção dos calendários ainda auxiliava em outra contagem de tempo que era marcada a cada 52 anos. O domínio de tantas formas de contagem do tempo foi possível graças ao saber matemático desenvolvido por este povo. Muitos historiadores apontam que o cálculo maia foi o primeiro a conceber a noção do numeral zero. A base de contagem era feita por um sistema vigesimal que organizava as ordens numéricas da matemática maia.

ESCRITA

A escrita maia representa uma das mais instigantes áreas do conhecimento desta civilização pré-colombiana. Contando com um sistema composto por aproximadamente mil caracteres, sua escrita concebe a junção de um sistema fonético e simbólico. As mais recentes pesquisas, contando com avançada tecnologia, conseguiram decifrar metade dos sons e símbolos da escrita maia. Sem uma sistematização rígida, os escritos maias utilizavam de diferentes recursos para representar uma mesma idéia. A escrita, mais que uma via de expressão, representava um artifício de distinção social. Somente as elites tinham o privilégio sobre essa área de conhecimento. Materiais como a cerâmica e a pedra eram utilizados para o registro de informações. Além disso, os maias conseguiram, através de uma fibra vegetal coberta com resina e cal, fabricar uma espécie de papel. Vários livros e códices foram confeccionados a partir desse tipo de papel. Nesses documentos escritos ficaram registrados muitos dos hábitos e ações cotidianas dos povos maias.


ARTE E ARQUITETURA

A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas. Ao mesmo tempo em que contava e reproduzia as feições de suas principais divindades, a arte maia também envolvia uma importante questão política. Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias que controlavam uma determinada cidade-estado. Sendo indicada como uma família abençoada pelos deuses, as expressões artísticas maias eram importantes na legitimação do poder político. Os maias trabalhavam com pedras, matérias em madeira e cerâmica para construírem estátuas e figuras em baixo relevo que adornavam os templos e demais construções urbanas. As cidades da civilização maia contavam com avenidas, calçadas, templos e palácios, configurando a grande engenhosidade de suas construções. Em Chichén Itzá e Tikal podem ser encontrados poços, pirâmides e palácios que demonstram a grande riqueza do traçado arquitetônico maia. As residências contavam com três ou quatro cômodos pouco iluminados.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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